sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O INIMIGO ESTÁ FECHANDO O CERCO

Talvez não seja novidade para nós, não seria para os pregadores do passado e muito menos para Deus este artigo. O inimigo está fechando o cerco!

O que pregar a fim de evitar melindres por parte dos ouvintes? Paulo disse a Timóteo para que pregasse a Palavra a tempo e fora de tempo (2Tm 4.2). Isto é: pregue a Verdade e não se preocupe com a reação de quem quer que seja.
Mas há implicações sérias nessa exortação de Paulo. Se o pregador enfatiza o controle da língua, logo os maledicentes dizem: “Isso é cobra mandada para nós”. Se o homem de Deus prega sobre família, ensinando que Deus odeia o divórcio, que os maridos precisam amar suas esposas, as mulheres devem ser submissas aos maridos, os filhos obedientes aos pais, que os pais não devem provocar seus filhos à ira, logo vem a reação: “O pregador está querendo nos atingir”.

Se leva um sermão condenando o adultério, e no auditório há um adúltero ou uma adúltera, logo vem a reação: “Alguém falou de mim para ele”. Se apresenta uma mensagem sobre lealdade, logo entram em ação os desleais e atacam sua mensagem, justificando-se.


Mas não pára por aí. Se o pregador prepara um sermão sobre Missões, falando das necessidades do Brasil e do mundo, imediatamente os que acham que “missões é aqui mesmo” fecham suas mentes, seus corações e seus bolsos para a realidade do mundo sem Cristo e arranjam uma desculpa para não participarem.

Se ele fala sobre a mordomia dos bens, vêm os descontrolados financeiramente e replicam: “Ele é impiedoso para conosco”. Já pensou na repercussão de uma mensagem sobre o dízimo? “O pregador disse que sou ladrão citando Malaquias 3.8-10”.


Somos tentados a não pregar abertamente contra o pecado porque pode haver muita gente no auditório que está vivendo no pecado. Nosso coração, que é enganoso, vai nos sugestionar para a confrontação “soft” a fim de ficarmos bem com todos. É a famosa média: jogar com a torcida, falar o que o povo deseja ouvir e não o que Deus quer falar. Essa é a grande tentação que o pregador sofre.

Talvez o maior exemplo que temos no Velho Testamento seja o profeta Jeremias. Ele foi tido como traidor, foi perseguido, maltratado, abandonado, mas jamais deixou de falar tudo o que Deus pediu que falasse. Humanamente falando, ele tinha todas as desculpas para não pregar contra aquele povo duro e obstinado a não andar como Deus queria, mas não temeu e nunca deixou de dar o recado divino.


O pecado que se avoluma não pode deter a eficácia confrontadora da Palavra. Cada dia fica mais difícil pregar porque a revelação satânica está fechando o cerco. A tal revelação pode nos levar a não convidarmos nossos vizinhos ou amigos com medo de que eles fiquem ofendidos com a clareza com que a Bíblia mostra seus pecados. Veja a intrepidez de Pedro em Atos 2.23: “Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz”. Olha o que aconteceu: naquele dia quase 3.000 pessoas se converteram (At 2.41).


Quanto mais se fechar o cerco satânico, mais deve crescer a ousadia das sentinelas de Deus.

Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o demandarei da tua mão.

Ezequiel 33:8 (Bíblia)


Antonio Mendes Gonçales
Pastor da PIB de Atibaia, SP, e membro da JMM

Fonte:

www.jmm.org.br

www.porcristovou.org.br

Copiei do Blog Perfume de Cristo

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