sexta-feira, 11 de junho de 2010

PULSEIRINHA DO REBOLATION...

Depois da 'pulseirinha do sexo', um novo adereço, apelidado de ‘rebolation’, vira mania nos colégios. Acessório feito com lâmina afiada com plástico colorido pode provocar acidentes...

Foto: Marcello Almo. Fonte: O Fluminense.

Primeiro a pulseirinha do sexo. Agora outro adereço causa polêmica. Enquanto uma tem conotação sexual, a outra pode colocar em risco a segurança dos usuários. Rosa, amarela, verde, azul e com as mais variadas estampas, o adereço popularmente chamado de “pulseirinha do rebolation”, que se tornou febre nas escolas, é na verdade uma arma perigosa.

Feito com uma lâmina afiada coberta por um plástico colorido, o acessório se contrai quando é arremessado contra o pulso. O enfeite, que se tornou quase unanimidade nos braços de crianças e adolescentes, sem a parte plástica pode ser tão perigoso quanto uma faca ou um canivete.

Visando evitar que algum acidente aconteça, o vereador Sérgio Fernandes (PDT) enviou, na última quarta-feira, indicações para que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) procurem a empresa responsável pela fabricação e determinem a substituição do material interno ou a colocação de uma proteção segura no objeto.

Febre

Alunos do Colégio Estadual Raul Vidal, no Centro de Niterói, revelam que o acessório se tornou febre em todas as turmas, independentemente das idades dos estudantes, e que ninguém o vê como uma arma. “Aqui todo mundo usa. A minha eu peguei emprestada do meu irmão mais novo”, revelou Rodrigo Barcelos, de 15 anos. Ele garante nunca ter visto ninguém fazer a pulseira de arma.

Também aluna do colégio, Lorraine Motta, de 18 anos, não lembra de ter presenciado a má utilização da pulseira. “Não conheço ninguém que tenha cortado o plástico para transformá-la em faca, todo mundo só usa com a cobertura, como enfeite. Mas, pensando bem, pode ser que ela corte mesmo”, pondera.

Para evitar problemas

A secretária municipal de Educação de Niterói, Maria Inês Azevedo de Oliveira, adiantou que assim que a rede municipal estiver em total regularidade de funcionamento este assunto será amplamente discutido entre educadores, diretores e pais de alunos para que não ocorram problemas com os alunos.

As escolas particulares também estão atentas ao adereço do “rebolation”. Segundo o irmão Arno Lunkes, diretor do Instituto Abel, em Icaraí, o assunto será discutido na escola. “Não parto do princípio que a proibição resolva o problema, mas isso tem que ser conversado. Uma faca não pode estar nas mãos de uma criança. Mas é importante que haja também um acompanhamento dos pais, que devem saber o que entregam para as crianças”, sugere.

O que o cara que inventou a música do "Rebolation"não imaginou, é que uma letra tão idiota como essa, fizesse tanto sucesso e com tantas versões... No meio evangélico, podemos cantar:
...BOTA A MÃO NO PANFLETO QUE VAI COMEÇAR....O EVANGELATION TION, O EVANGELATION TION, O EVANGELATION TION...rsrsrs...Só Jesus...

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