Depois da 'pulseirinha do sexo', um novo adereço, apelidado de ‘rebolation’, vira mania nos colégios. Acessório feito com lâmina afiada com plástico colorido pode provocar acidentes...
Foto: Marcello Almo. Fonte: O Fluminense.
Primeiro a pulseirinha do sexo. Agora outro adereço causa polêmica. Enquanto uma tem conotação sexual, a outra pode colocar em risco a segurança dos usuários. Rosa, amarela, verde, azul e com as mais variadas estampas, o adereço popularmente chamado de “pulseirinha do rebolation”, que se tornou febre nas escolas, é na verdade uma arma perigosa.
Feito com uma lâmina afiada coberta por um plástico colorido, o acessório se contrai quando é arremessado contra o pulso. O enfeite, que se tornou quase unanimidade nos braços de crianças e adolescentes, sem a parte plástica pode ser tão perigoso quanto uma faca ou um canivete.
Visando evitar que algum acidente aconteça, o vereador Sérgio Fernandes (PDT) enviou, na última quarta-feira, indicações para que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) procurem a empresa responsável pela fabricação e determinem a substituição do material interno ou a colocação de uma proteção segura no objeto.
Febre
Alunos do Colégio Estadual Raul Vidal, no Centro de Niterói, revelam que o acessório se tornou febre em todas as turmas, independentemente das idades dos estudantes, e que ninguém o vê como uma arma. “Aqui todo mundo usa. A minha eu peguei emprestada do meu irmão mais novo”, revelou Rodrigo Barcelos, de 15 anos. Ele garante nunca ter visto ninguém fazer a pulseira de arma.
Também aluna do colégio, Lorraine Motta, de 18 anos, não lembra de ter presenciado a má utilização da pulseira. “Não conheço ninguém que tenha cortado o plástico para transformá-la em faca, todo mundo só usa com a cobertura, como enfeite. Mas, pensando bem, pode ser que ela corte mesmo”, pondera.
Para evitar problemas
A secretária municipal de Educação de Niterói, Maria Inês Azevedo de Oliveira, adiantou que assim que a rede municipal estiver em total regularidade de funcionamento este assunto será amplamente discutido entre educadores, diretores e pais de alunos para que não ocorram problemas com os alunos.
As escolas particulares também estão atentas ao adereço do “rebolation”. Segundo o irmão Arno Lunkes, diretor do Instituto Abel, em Icaraí, o assunto será discutido na escola. “Não parto do princípio que a proibição resolva o problema, mas isso tem que ser conversado. Uma faca não pode estar nas mãos de uma criança. Mas é importante que haja também um acompanhamento dos pais, que devem saber o que entregam para as crianças”, sugere.
O que o cara que inventou a música do "Rebolation"não imaginou, é que uma letra tão idiota como essa, fizesse tanto sucesso e com tantas versões... No meio evangélico, podemos cantar:
...BOTA A MÃO NO PANFLETO QUE VAI COMEÇAR....O EVANGELATION TION, O EVANGELATION TION, O EVANGELATION TION...rsrsrs...Só Jesus...
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